quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Civismo, Cidadania, na nossa terra precisam-se

Sabemos que alguém (acho que com muita falta de gosto estético e semântico) mudou o nome de Anha para Vila Nova de Anha. Para significar que uma povoação suba à categoria de vila não é necessário inserir explicitamente "vila" no nome.
Acresce (e isto é ainda mais importante) que não basta mudar os nomes às coisas, neste caso caso ostentar o epíteto de vila, mas essencialmente deve fazer-se jus ao nome... e, por isso, as diversas autarquias nada têm feito de substancial e a população delas não tem exigido melhor.
Um exemplo flagrante do que está muito mal, fica mal a uma população que se vangloria do seu ascendente hierárquico relativamente à aldeia de antanho, é o que se nos apresenta na Avenida da Estrada Real, uma ampla avenida após cedência de terreno do Paço d'Anha, com recuo do respectivo muro, mas que mesmo assim continua sem passeios para os peões. É deveras impressionante. O que se verifica é que os moradores locais se assenhoraram do terreno "sobrante" implementando jardinzinhos que em nada beneficiam a comunidade.
Na prática, os peões têm que circular pelo meio da avenida/estrada, literalmente pelo meio, uma vez que além de terem roubado (...) o espaço que deveria ser de passeio, ainda por cima utilizam parte da faixa de rodagem para estacionar viaturas, empurrando mesmo os peões para o eixo da via!...
Isto não é decente, não é civilizado e é um atropelo aos direitos de todos os cidadãos peões, sejam eles de Anha ou de qualquer parte do País ou do mundo.
Que fazem as sucessivas juntas de Anha?... que faz a Oposição?... que fazem os anhenses?... Não denunciam uma aberração destas e não exigem o cumprimento da Lei?...
Ser cidade, ser vila, ser aldeia... o nome é pouco importante. O que é mesmo importante é o progresso, o verdadeiro progresso, não o que escraviza e dimunui a pessoa humana mas o que lhe proporciona segurança, harmonia e qualidade de vida.

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